Zé Raimundo 40135a

Foto: Joana D'arck

O deputado estadual Zé Raimundo (PT) antecipou que votará favorável ao projeto de lei “antibaixaria” contra a mulher, que esta na pauta de votação  da sessão plenária desta tarde, na Assembleia Legislativa. Ele justificou a decisão por votar a favor do projeto de autoria da deputada Luiza Maia (PT), subscrito pelas outras 10 mulheres deputadas, frisando que a proposta não trata de censura, mas de uma colocação de limites à exploração da mulher e contra manifestações que estimulem, no imaginário popular, a desqualificação da imagem e a violência contra a mulher. “Pessoalmente e politicamente, do ponto de vista partidário, defendemos a mais ampla liberdade de expressão e somos contra qualquer tipo de censura nas expressões artístico-culturais. Sou da tradição dos têm que ser completamente livre para contribuir com a transformação social, na linha da concepção de André Breton (escritor francês)”, ressalvou Zé Raimundo. Esclareceu ainda que a Lei “antibaixaria”, como está sendo chamada a proposta, não impede qualquer tipo de produção artística, mas apenas impede a destinação de recursos públicos para obras que estimulem a violência contra a mulher.  Zé Raimundo observou que há uma tradição nacional de cantores populares que tratam com graça, humor e “sentido duplo”, contudo sem estimular a violência e desrespeito à dignidade feminina.  Além disso, completou, a poesia e a arte sempre trataram a mulher com delicadeza e sensibilidade nas dimensões mais eróticas e de libido, sem macular a sua imagem, citando como exemplo composições de Chico Buarque. “O que queremos estimular é uma cultura popular de massas, contribuindo significativamente para a vida das pessoas”, concluiu.

(Joana D’arck)

Foto: Blog do Anderson

Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, celebrado neste 8 de março, o deputado estadual Zé Raimundo (PT) homenageou todas as mulheres em Moção de Aplauso apresentada na Assembleia Legislativa da Bahia. O deputado traça um histórico das lutas e das vitórias das mulheres no decorrer dos anos, principalmente, no século ado, quando “as mulheres aram a ocupar o mercado de trabalho, especialmente os espaços fabris, iniciando uma caminhada de lutas e conquistas”. Segundo Zé Raimundo, “nesse percurso, elas vêm deixando de ser apenas ‘donas-de-casa’, ‘a rainha do lar’, para enfrentar as labutas da vida cotidiana, vencendo  desafios de todas as ordens, mas, também,  auferindo  conquistas e direitos em diferentes dimensões  da sociedade”.  No entanto, o deputado lembra que ainda há muito a ser conquistado pelas mulheres, pois, “ainda persistem amarras e grilhões impostos às mulheres, relegando a elas, ainda, condições de subalternidade e inferioridades cultural, social, econômica e política em várias sociedades atuais, situações que podem ser observadas no Brasil e na Bahia”. Para tanto, “mais do que nunca importa reafirmamos a necessidade de mudanças e transformações para que as mulheres tenham efetivamente mais avanços e em ocupar novos  espaços nas múltiplas dimensões  das sociedades do mundo atual”, afirmou Zé Raimundo.

(Débora Silveira)

Presente na inauguração do Centro Vocacional Tecnológico (CVT) em Cerâmica Artesanal e Estrutural de Tapirema, povoado de Vitória da Conquista, na última sexta-feira (2), o deputado estadual Zé Raimundo (PT) proferiu um acalorado discurso sobre a desqualificação que “alguns setores midiáticos” tentam fazer da política. Para o parlamentar, que falava sobre o papel da istração pública em promover a melhoria de vida da população e o desenvolvimento coletivo, há uma tentativa de desqualificação da política por parte de alguns setores da mídia. “Querem dizer que a política não vale à pena, que na política só tem gente sabida, traquina, gente levada. Mas na política tem gente muito séria e sem a política a gente não vive”, discursou o deputado. Para Zé Raimundo, essa tentativa é vã, pois “a única condição humana que a gente não pode tirar é a do homem viver junto do outro, buscando soluções coletivas para superar as suas dificuldades, de avançar no sentido da liberdade material e,  também, espiritual”. Segundo ele, condição esta, proporcionada pela política, que rege toda a estrutura social.

(Débora Silveira)