Marina é candidata. E agora? 2q274s

Edwaldo Alves Edwaldo  Alves Silva

Recebi um e-mail do meu amigo padre Carlos intitulado “Eleições X Emoções” que revela suas preocupações  com  a situação política criada pelo trágico acidente aéreo que vitimou o candidato a presidente da república Eduardo Campos. Sem dúvida alguma a questão emocional do ponto de vista do imaginário popular é muito forte. Em certas situações a a ser determinante. Mas, a comoção coletiva, em muitos casos, tende a confundir os interesses e a vontade da população. Nesses momentos a consciência popular fica mais fácil de ser manipulada.

A história é rica em demonstrar que fatos alheios à política e às eleições podem ser aproveitados de forma demagógica para confundir o povo, desviando-o, em momentos cruciais, de seus objetivos reais. Nada mais comovente e emocional do que a morte trágica e inesperada que mexe com os sentimentos de milhões de pessoas. Respeitando a dor de seus familiares, amigos e correligionários e associando-me ao sentimento de perda nacional, não posso deixar de itir que a comoção surgida combina-se perfeitamente à figura carismática e mesmo messiânica de Marina Silva. Canudos encontrou seu Antonio Conselheiro. Não estou fazendo nenhum juízo de valor sobre a situação e condições históricas de cada momento. Apenas reflito sobre a situação dramática e a personalidade e imagem de Marina Silva . Sem dúvida, tornaram-se elementos que hoje compõe o quadro eleitoral. Creio que a primeira pesquisa de intenção de voto para presidente, após o acidente e incluindo Marina, apura basicamente o sentimento popular sobre a tragédia, e, portanto,  entendo que tem pouco valor estatístico. Mas, é interessante notar que o quadro pouco se alterou: Dilma mantém o que tinha, Aécio também e Marina absorve os votos de Eduardo e captura boa parte dos até agora indecisos e daqueles que pretendiam anular. Quer dizer o voto menos politizado e mais volúvel. Suponho ser o voto menos “garantido”.

As comoções tendem a ar ou ao menos diminuir bastante. Situações futuras podem restabelecer um cenário de vitória de Dilma no primeiro turno, para frustração e desespero da grande mídia que tenta, de todas as formas, criar um clima de inevitabilidade do segundo turno nas eleições presidenciais.

Para nós, do PT e aliados, a situação é bem definida: buscar a vitória no primeiro turno. Não é preocupação do momento  analisar um eventual (ou improvável) segundo turno. Temos o melhor projeto para o Brasil e já estamos executando-o com êxito há quase 12 anos. Dilma é a melhor candidata e tem comprovado a sua competência política e istrativa. Mesmo nessa pesquisa coloca-se 15 pontos acima do segundo colocado, está diminuindo a taxa de rejeição e melhorando a imagem do seu governo.  São mais de 130 milhões de eleitores a serem alcançados pela nossa campanha. O Brasil que estamos mudando e construindo é o melhor para os trabalhadores e a  nossa população. E não há comoção mais forte do que a vontade de um povo.

 Edwaldo  Alves Silva.

5 Respostas para “Marina é candidata. E agora" crossorigin="anonymous"> (adsbygoogle=window.adsbygoogle||[]).push({}); 555d19